hérnia de disco

Hérnia de disco tratamento conservador ou cirurgia?

A hérnia de disco é uma das patologias da coluna de maior incidência na população. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 5,4 milhões de brasileiros sofrem com esta doença.   

Por ser uma patologia de bastante abrangência, diversas dúvidas surgem quanto ao seu diagnóstico e tratamento. Sendo esta uma das mais recorrentes: hérnia de disco tem cura ou apenas a cirurgia é capaz de melhorar a situação? 

A seguir, você entenderá melhor. 

O que é hérnia de disco? 

A hérnia de disco é uma condição que afeta o disco intervertebral, uma estrutura de que fica entre as vértebras da coluna e serve para amortecer o impacto e permitir a sua mobilidade.  

Quando o disco se desgasta, na maioria dos casos por causas naturais, pode ocorrer a perda de altura do disco intervertebral ou em casos mais graves, que envolvem a fissura do anulo fibroso, o extravasamento do conteúdo do núcleo pulposo. E, deste modo, comprimindo as raízes nervosas ou a medula espinhal, podendo causar dor, formigamento, fraqueza ou alteração da sensibilidade nos membros. 

A hérnia de disco pode ocorrer em qualquer parte da coluna, com alguns fatores como envelhecimento (desgaste natural do disco), sedentarismo ou predisposição genética, podendo aumentar o risco da ocorrência de hérnias. 

Como saber se você tem hérnia de disco? 

Os sintomas de hérnia de disco podem variar, dependendo da localização, tamanho da hérnia, e estruturas afetadas pela hérnia, mas, no geral, os principais sintomas são: 

  • Dor no local da hérnia (Ex: Cervical, Torácica ou Lombar), que pode irradiar para outras regiões do corpo, como ombro, braço, perna ou pé;
  • Sensação de formigamento, dormência ou choque nos membros;
  • Perda de força ou dificuldade para movimentar os membros;
  • Alteração do funcionamento da bexiga ou do intestino, em casos mais graves. 

Os sintomas da hérnia de disco podem surgir de forma súbita ou gradual, e podem variar de intensidade ao longo do tempo. 

A confirmação do diagnóstico deve ser feita por um especialista em cirurgia da coluna, capaz de avaliar os sintomas, o histórico clínico e exames físicos do paciente. Além disso o profissional pedirá exames de imagem complementares para estabelecer o diagnóstico. Dentre os exames mais comumente solicitados estão a Ressonância Magnética, Raio-X e Tomografias.  

Hérnia de disco tem cura? 

A causa exata do surgimento das hérnias de disco ainda não é totalmente elucidada, no entanto, sabe-se que alguns fatores como, realização de atividades com carga excessiva sobre a coluna, fatores genéticos, e o envelhecimento natural da coluna, podem aumentar o risco da ocorrência de hérnias de disco.  

A “cura” sem cirurgia de uma hérnia de disco, seria a reabsorção da mesma pelo organismo. E, de maneira similar, à sua origem, não há consenso sobre qual o mecanismo exato da reabsorção das hérnias. No entanto, sabe-se que se as mesmas não forem reabsorvidas no período de 6-12 meses, há pouquíssima chances de elas serem reabsorvidas.  

Deste modo, durante esse período, caso seja optado pela realização do tratamento conservador da hérnia, é importante que haja um acompanhamento médico, para que medicamentos e fisioterapia façam parte do tratamento para auxiliar no controle de quadros dolorosos e melhorar a mobilidade/capacidade física do paciente.   

Quando é indicada a cirurgia para hérnia de disco? 

A cirurgia para hérnia de disco é considerada nos seguintes quadros: 

  • Falha dos tratamentos conservadores 
  • Risco elevado de lesões medulares (mielopatia) 
  • Síndrome da cauda equina 

O procedimento cirúrgico, neste caso, consiste em remover a parte do disco ou fragmento que está comprimindo o nervo, aliviando a dor e liberando a medula e/ou as raízes nervosas. 

Existem diferentes técnicas cirúrgicas para tratar a hérnia de disco, que podem variar de acordo com o tipo, a localização e o tamanho da hérnia. Algumas das mais utilizadas são: 

Discectomia: remoção parcial ou total do disco intervertebral, que pode ser feita por via aberta, tubular ou por via endoscópica. 

Procedimentos Complementares:  

Além da discectomia, em alguns casos a realização de procedimentos complementares pode ser necessária como por exemplo:  

Descompressões Posteriores:  Técnicas realizadas para liberar “espaço” no canal intervertebral. Como por exemplo, foraminotomias, laminectomias e laminotomias. 

Artrodese: fusão de duas ou mais vértebras adjacentes, com o uso de parafusos, placas, dispositivos intersomáticos ou enxertos ósseos. É geralmente escolhida em casos em que o disco intervertebral já está mais degenerado ou em casos em que haja instabilidade do segmento. 

Prótese de disco (Artroplastia): Visa preservar a mobilidade da coluna e evitar o desgaste dos discos adjacentes. Pode ser utilizada em casos de pacientes jovens com disco apresentando desgaste elevado e sem instabilidade significativa. 

É importante lembrar que, em geral, a cirurgia para hérnia de disco é um procedimento pouco mórbido e eficaz, mas que pode apresentar alguns riscos e complicações, como infecção, sangramento excessivo, lesão nervosa ou recidiva da hérnia. Deste modo a realização de cirurgia com profissional qualificado, a par dos últimos avanços da literatura e treinado para utilizar equipamentos modernos é fundamental para o sucesso do tratamento. 

Quem procurar para tratar a hérnia de disco? 

A hérnia de disco é uma condição que pode causar dor e limitação funcional, mas que tem tratamento e, na grande maioria dos casos, o paciente pode voltar a ter uma vida normal, livre de dores e incômodos. 

No entanto, é essencial o acompanhamento de um profissional especializado em cirurgia da coluna, que possa avaliar de maneira eficaz as melhores opções de tratamento para cada caso.  

Então, se você ou um familiar está sofrendo com dores na coluna, com suspeitas de hérnia de disco, entre em contato com o Instituto de Patologia da Coluna e faça uma avaliação. 

Juntos podemos aliviar suas dores e reestabelecer sua qualidade de vida. 

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