As fraturas osteoporóticas acometem principalmente os idosos que sofrem de osteoporose.
A osteoporose é um distúrbio esquelético generalizado, caracterizado pelo comprometimento da densidade e qualidade óssea, levando a um aumento do risco de fraturas.
As fraturas osteoporóticas acontecem principalmente na vértebra e no fêmur, sendo esta segunda a mais grave, pois está associada a taxas mais elevadas de morbidade e mortalidade.
Diagnóstico
O diagnóstico da osteoporose é essencial para evitar ou tratar as fraturas osteoporóticas. Ele é feito através do exame de densitometria óssea, embora o diagnóstico clínico possa ser feito, levando em conta um baixo índice de massa corpórea, história prévia de outras fraturas, histórico familiar de osteoporose, tabagismo, abuso de álcool e uso prolongado de certos medicamentos, como os glicocorticoides.
Segundo a Fundação Nacional de Osteoporose (NOF – sigla em inglês), é recomendado que pacientes mulheres realizem a densitometria após os 65 anos, e os homens após os 70 anos.
Qual tratamento para fraturas osteoporóticas?
Quando há fratura do corpo vertebral, os principais sintomas incluem dor irradiada para os membros, mielopatia, dor lombar, progressão de deformidade, claudicação neurogênica e a não eficácia dos tratamentos conservadores.
Nestes casos, as cirurgias abertas, mais agressivas, podem levar ao excesso de carga na prótese e, devido à baixa qualidade óssea, à falha do implante.
Muitas técnicas já foram descritas no tratamento das fraturas osteoporóticas na coluna vertebral, mas destacam-se a Vertebroplastia e a Cifoplastia, que visam o alívio da dor causada pela fratura, além de devolver o suporte estrutural da coluna vertebral.
Na Vertebroplastia injeta-se cimento ósseo (Polimetilmetacrilato – PMMA) diretamente no interior da vértebra fraturada, enquanto na Cifoplastia injeta-se um balão no interior da vértebra, que é posteriormente preenchido com cimento ósseo.
Ambas as técnicas apresentam resultados semelhantes no alívio da dor, sendo a principal complicação nesses casos o extravasamento de cimento ósseo, comprimindo estruturas nervosas, tais como raízes de nervos e saco dural.
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