O que é?
A dor de origem discal (dor discogênica) ocorre quando há degeneração do disco intervertebral. Esse disco fica entre as vértebras da coluna e funciona como um amortecedor, distribuindo as cargas e permitindo a mobilidade.
Com o passar do tempo, o disco pode perder hidratação e elasticidade, ficando mais rígido e frágil. Isso faz com que ele não consiga suportar as pressões e os movimentos da coluna, gerando instabilidade e dor.
No entanto, é comum também observar degeneração discal, mesmo naqueles que não apresentam sintomas.
É possível observar que, em 34% das ressonâncias magnéticas de pacientes entre 20 e 39 anos, e em 93% dos adultos entre 60 e 80 anos, não ocorre qualquer dor ou desconforto, ainda que a degeneração discal seja identificada.
É importante lembrar também que, frequentemente, a degeneração discal pode vir acompanhada de outras patologias do disco vertebral, apresentando dor não apenas nas costas, mas também irradiada para os membros, secundário a hérnias de disco, estenoses de canal e/ou foraminal e até mesmo deformidades, tais como escolioses e espondilolisteses.
Como é feito o diagnóstico e tratamento da Dor Discogênica?
O diagnóstico da Dor Discogênica é feito inicialmente por avaliação clínica de sintomas como dor mecânica lombar, com ou sem irradiação para os membros.
Além disso, podem ser realizados exames de imagem para confirmar o diagnóstico e o grau de evolução desta patologia.
Inicialmente, o tratamento será conservador, utilizando-se medicação e fisioterapia para analgesia. Após a fase aguda, sugere-se reforço muscular, com o objetivo de se prevenir o avanço da doença.
Nos casos mais graves, o disco doente perde altura, capacidade de absorção de carga, e sua movimentação torna-se anômala, portanto, é sugerido a realização de cirurgia de substituição do disco.
A técnica mais utilizada na substituição do disco é a fusão, também conhecida como artrodese, que pode ser realizada de maneira minimamente invasiva.
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